Referências
Referências comentadas
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Este texto tece comentário sobre a vida de Pichon-Rivière (1907-1977). Informa, entre outras coisas, que Enrique Pichon-Rivière nasceu em Genebra, em junho de 1907, e imigrou para a Argentina com sua família quando tinha três anos. Cresceu tendo que articular dois universos diferentes, o de sua família, proveniente da burguesia do sul da França e o da cultura guarani da região do Chaco, na Argentina. Provavelmente, esse contexto influenciou sua atuação como profissional e intelectual, sempre articulando diferentes campos problemáticos. Como estudante de medicina, problematiza seu saber a partir das modernas concepções sobre o psicossomático. Estudando psiquiatria, nela inclui todos os desafios da psiquiatria dinâmica, como psiquiatra articula todos os desenvolvimentos da psicanálise (...). Enrique Pichon-Rivière descobre um novo campo de indagação, conceitualização e intervenção que transcende o discurso do paciente. Propõe a passagem da psicanálise à psicologia social (...) descobre um novo continente, porém não no sentido de território a ser conquistado ou mesmo de um lugar para se viver, mas como um lugar de produção. Para ele, os conceitos teóricos são conceitos instrumentais para apreender a realidade e sobre ela intervir. É um conceito similar ao que será proposto, anos depois, por Michel Foucault, com sua teoria da caixa de “ferramentas”.
BORDENAVE, J.D. Alguns fatores pedagógicos. Brasília: 1994. [Apostila do curso de capacitação pedagógica para instrutor/supervisor da Área da Saúde – Ministério da Saúde. Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos para o SUS.]
Bordenave é um especialista em Comunicação e Educação com larga experiência em educação de adultos. Neste texto, o autor, que é paraguaio, aborda três concepções pedagógicas: a) a Pedagogia de Transmissão parte da premissa que o aluno no processo de ensino/ aprendizagem deve RECEBER o que o professor ou o livro lhe oferece, ocasionando distância entre teoria e prática, passividade do aluno e falta de atitude crítica; b) a Pedagogia do Condicionamento não considera como mais importante no processo educativo as idéias e os conhecimentos, mas sim os RESULTADOS COMPORTAMENTAIS, ou seja, a repetição da associação ESTÍMULO-RESPOSTA-REFORÇO, na qual, o aluno é condicionado a emitir respostas desejadas; c) a Pedagogia da Problematização considera que o aluno – participante e agente da transformação social – pode detectar os problemas reais e buscar soluções originais e criativas. O texto aborda também o método do Arco de Charles Maguarez: observação da realidade (problema), teorização, hipótese de solução e aplicação prática das soluções propostas.
FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. Tradução de Roberto Machado. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1980.Neste livro, o francês Michel Foucault faz uma crítica às estruturas políticas, filosóficas e epistemológicas e ao modelo de racionalidade que domina o mundo contemporâneo, a partir de uma perspectiva histórica. Demonstra por meio da história das sociedades o poder característico das sociedades capitalistas e a importância da medicina.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004. 148 p. (Coleção Leitura).Nesta obra, Paulo Freire expõe o seu pensamento em relação à formação de educadores(as) e apresenta os elementos para a compreensão da prática educativa docente progressiva em favor da autonomia dos educandos. Ressalta a importância da ética enquanto marca da natureza humana. Alguns temas abordados neste livro: ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo, ensinar exige liberdade e autoridade, ensinar exige saber escutar, ensinar é reconhecer que a educação é ideológica.
ZIMERMAN, D. A importância dos grupos na saúde, cultura e diversidade. Vínculo. [on-line]. dez. 2007, vol. 4, n. 4, p.1-16. Disponível em: <http://pepsic.bvspsi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180624902007000100002&lng=pt&nrm=iso>.Este texto apresenta um diálogo sobre a comunicação, nas suas múltiplas formas de apresentação – as verbais e as não-verbais – o que representa um aspecto de especial importância na dinâmica do campo grupal. Aborda o desempenho de papéis, em especial os que adquirem característica de repetição estereotipada em determinados indivíduos do grupo – como, por exemplo, o papel de “bode expiatório” – como uma excelente fonte de observação e manejo por parte do coordenador de grupo.
Referências
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