FOTI, D. Atividades da Vida Diária. IN: PEDRETTI, L.; EARLY, M. Terapia Ocupacional: capacidade prática para as disfunções físicas. São Paulo: Roca, 2004.
O papel do terapeuta ocupacional é lidar com as capacidades de desempenhar as atividades, determinar os problemas que interferem na independência, determinar objetivos de tratamento e proporcionar treinamento para aumento da independência. Também pode envolver-se na remoção ou redução de obstáculos físicos, cognitivos, sociais e emocionais que estejam interferindo no desempenho (FOTI, 2004).
Componente físico
Além da utilização dos instrumentos para a avaliação do desempenho ocupacional nas atividades, o terapeuta ocupacional pode realizar exames específicos do componente físico. Clique na tabela para visualizar como realizar a avaliação da força muscular.
Referências
FOTI, D. Atividades da Vida Diária. IN: PEDRETTI, L.; EARLY, M. Terapia Ocupacional: capacidade prática para as disfunções físicas. São Paulo: Roca, 2004.
Atividades da vida diária (AVD)
As atividades da vida diária (AVD): As atividades da vida diária (AVD) são aquelas orientadas para os cuidados do indivíduo para com o seu próprio corpo, sendo consideradas fundamentais para a vida no mundo social, por permitirem a sobrevivência e o bem-estar (CARLETO et al., 2010, p.66 apud CAZEIRO et al., 2011).
Exemplos:
- Banho/ Tomar banho;
- Controle de esfíncteres;
- Vestir-se superior e inferior;
- Comer/ Alimentação;
- Mobilidade funcional;
- Cuidados com equipamentos pessoais;
- Higiene pessoal e autocuidado;
- Atividade sexual;
- Uso do vaso sanitário.
As atividades instrumentais da vida diária (AIVD)
As atividades instrumentais da vida diária (AIVD) ou atividades de vida prática (AVP), por sua vez, são atividades que apoiam a vida diária da casa e na comunidade que, frequentemente, requer maior complexidade de interações do que o autocuidado usado na AVD (CARLETO et al., 2010, p.66 apud CAZEIRO et al., 2011).
Exemplos:
- Cuidado dos outros e de animais;
- Gerenciamento da comunicação, do lar e financeiro;
- Gerenciamento da manutenção da saúde;
- Mobilidade na comunidade;
- Preparo de refeição e limpeza;
- Praticar a religião;;
- Manutenção da segurança e emergência;
- Fazer compras.
Terceiro nível
O terceiro nível, que é o significante, corresponde às atividades que denotam um objetivo, uma meta, para aquele idoso específico.
Quarto nível
O último nível é denominado desempenho ocupacional e é representado pelo grupo de atividades que proporcionam ao cliente desempenho ocupacional em algum ambiente social, ou seja, quando a pessoa consegue desempenhar a tarefa com independência no contexto da família, comunidade ou instituições (MELO, 2007).
Objetivo
Discriminar capacidade funcional de desempenho ocupacional;
Compreender o papel do terapeuta ocupacional na reestruturação do cotidiano da pessoa idosa;
Conhecer os componentes de desempenho ocupacional (cognitivo, afetivo, social e físico);
Elencar os instrumentos de avaliação mais utilizados para esses componentes.
Objetivo
Discriminar capacidade funcional de desempenho ocupacional;
Compreender o papel do terapeuta ocupacional na reestruturação do cotidiano da pessoa idosa;
Conhecer os componentes de desempenho ocupacional (cognitivo, afetivo, social e físico);
Elencar os instrumentos de avaliação mais utilizados para esses componentes.