Título

Programa de atenção domiciliar (AD)

No domicílio, a intervenção inclui o ambiente, a locomoção e as AVD (atividades da vida diária), clique nas imagens e veja essas intervenções, especificamente.

A intervenção para o idoso restrito ao leito deve incluir os seguintes cuidados, clique nos números abaixo e saiba quais são esses cuidados.

Manutenção da mobilidade articular;

Orientação do cuidador quanto à mudança de decúbito, à hidratação da pele e ao uso de almofadas e cunhas para manter o posicionamento;

Facilitação e manutenção da comunicação com o idoso, de modo a permitir que fique orientado no tempo e no espaço;

Incentivo à realização e/ou participação nos cuidados de higiene e alimentação.

MOTTA, M.; FERRARI, M.. Intervenção terapêutico-ocupacional junto a indivíduos com comprometimentos no processo de envelhecimento. IN: TEIXEIRA, E. et al. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física. São Paulo: Roca, 2003.

Distribuição do mobiliário;
Manutenção do ambiente arejado e limpo;
Manutenção de relógios e calendários ao alcance do paciente;
Posicionamento da cama de modo ao acompanhamento do ciclo do dia;
Indicação de cadeiras adequadas ao peso e altura;
Troca diária da roupa de cama;
Proteção das áreas de contato como pele por meio de almofadas de água, colchões de espuma "casca de ovo" ou pneumáricos.

Estimulação da mobilização ativa e passiva;
Manutenção da postura sentada por maior tempo possível;
Utilização de roupas adequadas ao clima e sapatos que não prejudiquem a circulação e deambulação;
Cuidados com os pés;
Prescrição de dispositivos auxiliares para locomoção;
Setting e adequação postural.

Utilização de utensílios para alimentação com adaptação da espessura dos talheres;
Adaptação da altura da mesa ao leito e a cadeira;
Adaptação de utensílios de higiene;
Adapatação de vaso sanitário;
Prescrição de tecnologia assistiva.

“É designado como o tratamento realizado na própria casa do paciente, que oferece o contexto mais natural para o tratamento, pois o encontro do terapeuta e do paciente na casa deste faz com que ambos desempenhem novos papéis” (MATTHEWS; TIPTON-BURTON, 2004, p. 37).

As manifestações culturais estão sempre mais presentes no domicílio.

Um terapeuta visitante é convidado na casa e está sujeito a certas regras associadas a convidados. Por exemplo, seguir o costume da família de tirar os sapatos usados na rua, ao entrar em casa, pode parecer estranho para o terapeuta, mas é um procedimento comum em muitos ambientes domiciliares. A cultura do paciente e da família se torna mais evidente em casa. Símbolos e práticas religiosas podem ser levados à terapia pelo paciente. O desejo de se ajoelhar, de genuflexão, ou de acender uma vela pode nunca ter sido comunicado em outros ambientes, no quais o contexto não evocava esses comportamentos (MATTHEWS; TIPTON-BURTON, 2004, p. 37).