Anticoncepcionais hormonais orais combinados e injetáveis mensais não devem ser utilizados nas puérperas já que interferem na qualidade e quantidade do leite materno.
Para orientar o uso de métodos anticoncepcionais no pós-parto devem-se considerar o tempo de pós-parto, o padrão da amamentação, o retorno ou não da menstruação e os possíveis efeitos dos anticoncepcionais hormonais sobre a lactação e o lactente.
A escolha do método deve ser sempre personalizada. O esquema abaixo orienta a prescrição:
DIU
Pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a partir de quatro semanas pós-parto. Está contraindicado para os casos que cursaram com infecção puerperal, até três meses após a cura.
Anticoncepcional hormonal oral só de progesterona (Minipilula )
É permitido uso em mulheres que estão amamentando. Seu uso pode ser iniciado seis semanas pós-parto.
Anticoncepcional injetável trimestral
Anticoncepcional injetável trimestral (acetato de medroxiprogesterona, 150mg/ml) tem alta eficácia e pode ser utilizado pela mulher que está amamentando.
Métodos comportamentais
Tabelinha, muco cervical, entre outros – Indicados somente após a regularização do ciclo menstrual. Prescrito em situações de condições patologicas da mulher que contra indica parcialmente nova gestação (HAS, diabetes e outras).
Preservativo masculino ou feminino
Boa eficácia contraceptiva, confere proteção contra as doenças de transmissão sexual. Deve ser sempre incentivado.
Atenção!
Anticoncepcionais hormonais orais combinados e injetáveis mensais não devem ser utilizados nas puérperas já que interferem na qualidade e quantidade do leite materno.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 300 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 26).