Impacto social da sífilis congênita

Conforme já explanado, a sífilis congênita, apesar de ser um agravo evitável (desde que a gestante seja identificada e as medidas de profilaxia e acompanhamento recomendados sejam aplicados), ainda permanece como um problema de saúde pública por indicar falhas no pré-natal e por ser uma doença que causa muitos danos ao feto.

Sobre esses danos, clique nas abas abaixo para ver alguns exemplos. Serão apresentadas as principais manifestações clínicas de acordo com a evolução e estágios da sífilis congênita em crianças:

  • Hepatomegalia com ou sem esplenomegalia e icterícia.

  • Lesões cutâneas, petéquias, púrpura.

  • Periostite ou osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos membros.

  • Sofrimento respiratório com ou sem pneumonia.

  • Rinite sero-sanguinolenta, anemia e linfadenopatia generalizada (epitroclear).

  • Fissura peribucal, síndrome nefrótica, hidropsia, edema, convulsão e meningite.

  • Tíbia em “lâmina de sabre”.

  • Articulações de Clutton.

  • Fronte “olímpica” e nariz “em sela”.

  • Dentes incisivos medianos superiores deformados (dentes de Hutchinson), molares em “amora”.

  • Rágades periorais, mandíbula curta, arco palatino elevado.

  • Ceratite intersticial.

  • Surdez neurológica e dificuldade no aprendizado.