Avaliação neural e do grau de incapacidade física

Grau de incapacidade física

A incapacidade física deve ser mensurada através da avaliação conjunta entre sensibilidade e força muscular presentes nos testes realizados nos olhos e/ou pálpebras, mãos e pés. O grau de incapacidade física pode variar de 0 a 2. Conheça os critérios para avaliação de cada grau clicando nos números (BRASIL, 2016):

0
1
2

- Olhos: força muscular das pálpebras e sensibilidade da córnea preservadas e conta dedos a 6 metros ou acuidade visual ≥0,1 ou 6:60.
- Mãos: força muscular das mãos preservada e sensibilidade palmar: sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica.
- Pés: força muscular dos pés preservada e sensibilidade plantar: sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica.

- Olhos: diminuição da força muscular das pálpebras sem deficiências visíveis e/ou diminuição ou perda da sensibilidade da córnea: resposta demorada ou ausente ao toque do fio dental ou diminuição/ausência do piscar.
- Mãos: diminuição da força muscular das mãos sem deficiências visíveis e/ou alteração da sensibilidade palmar: não sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica.
- Pés: diminuição da força muscular dos pés sem deficiências visíveis e/ou alteração da sensibilidade plantar: não sente o monofilamento 2 g (lilás) ou o toque da ponta de caneta esferográfica.

- Olhos: deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: lagoftalmo; ectrópio; entrópio; triquíase; opacidade corneana central, iridociclite e/ou não conta dedos a 6 metros ou acuidade visual <0,1 ou 6:60, excluídas outras causas.
- Mãos: deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: garras, reabsorção óssea, atrofia muscular, mão caída, contratura, feridas.
- Pés: deficiência(s) visível(eis) causadas pela hanseníase, como: garras, reabsorção óssea, atrofia muscular, pé caído, contratura, feridas.

Para a verificação e registro dos resultados da avaliação do grau de incapacidade física, recomenda-se a utilização de um formulário estabelecido pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2016). Dessa forma, pode-se acompanhar o avanço ou regressão da incapacidade física antes e após a realização do tratamento.