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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Guia para controle de hanseníase. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/.... Acesso em: 20 jun. 2018.
_____. _____. Portal da Saúde. 2014. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/.... Acesso em: 23 jun. 2017.
_____. _____. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Manual técnico-operacional. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/.... Acesso em: 25 jun. 2016.
Conceito e diagnóstico clínico
Agente etiológico
No caso apresentado anteriormente, a equipe de saúde levantou a suspeita clínica para hanseníase, doença também conhecida como mal de Hansen ou lepra. A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de curso crônico e causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (M. leprae). Clique nos números e leia mais sobre esse bacilo:
Trata-se de um parasita intracelular obrigatório, álcool-ácido resistente, com afinidade pelas células dos nervos periféricos, denominadas células de Schwann (BRASIL, 2014).
O M.leprae é capaz de infectar muitas pessoas (alta infectividade), embora poucas adoeçam (baixa patogenicidade) (BRASIL, 2016).
A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas, sendo o alto potencial incapacitante da hanseníase diretamente relacionado ao poder imunogênico do M. leprae (BRASIL, 2014 ).
O bacilo M. leprae não cresce em meios de cultura artificiais, ou seja, não é cultivável in vitro. Tatus e primatas são reservatórios naturais do M.leprae, entretanto, o homem é considerado o único reservatório natural que transmite a doença (BRASIL, 2002).
