GALANTE, N.Z. et al. Transplante renal. In: AJZEN, H.; SCHOR, N. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM: nefrologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2010. p. 493-506.
A rejeição ao órgão transplantado é resposta imune contra antígenos estranhos ao organismo do receptor, presentes na superfície das células do tecido transplantado (GALANTE et al., 2010). Clique na numeração abaixo e veja como ocorre este mecanismo.
Os antígenos estranhos (aloantígenos) responsáveis pelo desencadeamento de quase todos os episódios de rejeição são moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC), e no homem são também chamadas antígenos leucocitários humanos (HLA).
Ao entrarem em contato com o órgão transplantado, os linfócitos T reconhecem os aloantígenos através de seu receptor molecular (receptor do linfócito T ou TcR).
O receptor está associado a um grupo de cadeias de polipeptídeos chamado complexo CD3, encontrado em todos os linfócitos T maduros e responsável pela transmissão do sinal entre o TcR e o núcleo da célula, resultando em ativação e proliferação celular.
Várias moléculas acessórias auxiliam a interação entre o receptor e o aloantígeno, sendo as moléculas CD4 e CD8 responsáveis pela caracterização da função de dois diferentes subtipos de linfócitos T (auxiliares CD4+ e citotóxicos CD8+) (GALANTE et al., 2010).
Referências
GALANTE, N.Z. et al. Transplante renal. In: AJZEN, H.; SCHOR, N. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM: nefrologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2010. p. 493-506.