Deve estar presente em todas as Unidades Básicas de Saúde, e ser ofertada sem juízo de valor. As maternidades e hospitais vinculados ao SUS também necessitam ter a pílula de emergência para o atendimento emergencial às mulheres em casos de violência sexual.

Para a dispensação do Levonorgestrel, não será exigida receita médica, podendo os (as) enfermeiros (as) disponibilizarem a contracepção de emergência na ausência do médico e posterior encaminhamento da usuária às ações de planejamento reprodutivo.

O método Levonorgestrel consiste no método de eleição para contracepção de emergência, sendo ofertado pelo SUS. Consiste no uso de progestágeno isolado, o levonorgestrel, na dose total de 1,5 mg (BRASIL, 2005).

Esse método é indicado nos casos de:

• Relação sexual sem uso de anticoncepcional. Possui eficácia até cinco dias após a relação. Todas as mulheres em idade fértil podem usar a pílula de emergência;

• Falha ou esquecimento do uso de algum método: ruptura do preservativo, esquecimento de pílulas ou injetáveis, deslocamento do DIU ou do diafragma;

• No caso de violência sexual, se a mulher não estiver usando nenhum método anticoncepcional (BRASIL, 2010).

Utilizar um comprimido de 1,5mg via oral ou dois comprimidos de 0,75mg de uma só vez, num período de até cinco dias após a relação sexual.

Utilizar um comprimido de 0,75mg via oral de 12/12 horas, num período de até cinco dias após a relação sexual.