O melhor acesso para hemodiálise é a FAV (fístula arteriovenosa), que é conseguida através de uma cirurgia realizada, preferencialmente, no membro superior do paciente juntando uma veia com uma artéria.
Como o sangue é retirado do paciente?
Para o paciente fazer hemodiálise, é necessário um acesso vascular que pode ser uma fístula arteriovenosa ou um cateter venoso central (DAUGIRDAS & BLAKE, 2007). Clique nas numerações para ter acesso aos conteúdos.
A prótese vascular de politetrafluoretileno (PTFE) é um enxerto artificial que é pouco utilizado. Tem menor sobrevida que a FAV por maior risco de trombose e estenose e tem maior morbidade pelo risco de infecção. É preciso ter alguns cuidados com fístula arteriovenosa para manter o seu adequado funcionamento. Conheça algumas dessas orientações clicando aqui.
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O melhor acesso para hemodiálise é a FAV (fístula arteriovenosa), que é conseguida através de uma cirurgia realizada, preferencialmente, no membro superior do paciente juntando uma veia com uma artéria.
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Após a cirurgia, a fístula não pode ser usada de imediato. Durante cerca de 30 a 40 dias, ocorre o aumento do diâmetro interno da veia. Esse período é chamado de “maturação” da fístula. Só então a fístula pode ser usada como acesso vascular para hemodiálise.
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Em cada sessão de hemodiálise, a fístula é puncionada com duas agulhas; por uma o sangue é retirado e pela outra o sangue é devolvido após ter sido filtrado pela máquina de hemodiálise.
Cuidados com a fístula arteriovenosa (FAV)
Os pacientes devem ser orientados para não permitir a punção venosa no braço da fístula (retirada de sangue para exames ou administração de medicações), a não ser sob orientação médica. Esses procedimentos podem ocasionar a formação de trombos no interior da fístula ou irritar a parede dos vasos.
O paciente não deve usar relógio no braço da fístula e deve evitar dormir sobre o braço;
A pressão arterial não deve ser verificada no braço da fístula.