Conversando sobre o Transplante Renal

Outra modalidade de transplante renal (TR) que tem mostrado benefícios à saúde do indivíduo como alternativa de tratamento é o TR. No entendimento de Fisher et al. (1998) este procedimento, se for bem sucedido, libera os sujeitos das restrições da diálise e permite maior independência, o que, segundo Flores e Thomé (2004), gera inúmeras expectativas. Clique nas setas abaixo para conhecer mais sobre esta modalidade e sua relação com a QV:

  • Após o transplante, os pacientes renais recuperam uma parcela suficiente das capacidades que tinham antes da DRC, pois este favorece uma dieta menos restritiva e maior liberdade de tempo e mobilidade.

  • Com exceção da medicação diária e das consultas de rotina (geralmente mensal), o indivíduo tem oportunidade de direcionar seus interesses e suas atividades, bem como uma maior possibilidade de realizar um trabalho remunerado, devido à sua maior disponibilidade.

  • Uma vez que não precisa interromper suas tarefas cotidianas para executar a diálise (ARREDONDO; RANGEL; ICAZA, 1998), o TR é percebido como uma maneira de se libertar da obrigatoriedade da diálise e sinaliza a possibilidade de resgate do cotidiano de vida (PEREIRA; GUEDES, 2009).

  • Segundo Valderrábano, Jofre e Lopez-Gomes (2001) esta modalidade de TRS possibilita a restauração da capacidade funcional dos pacientes, minimizando as limitações que a terapia dialítica causa à vida. Estudos têm mostrado que o TR oferece maior QV, comparado com o tratamento dialítico (MANFRO; CARVALHAL, 2003; PEREIRA et al., 2003).

  • Entretanto, Matas et al. (1998) apresentaram um estudo com transplantados renais que revelou uma melhora geral do nível de QV quando comparado ao período pré-transplante, embora esta melhora não esteja no nível considerado normal na sociedade.

Clique aqui e conheça o que os estudos vêm apontando sobre alguns aspectos que podem predizer a qualidade de vida de paciente submetidos ao transplante renal.