Texto de Apoio-SBV

1 SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

1.4 Reanimação Cardiorrespiratória (RCR).

1- Checar presença de pulso carotídeo e localizar o processo xifóide para iniciar compressões.

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2- Posição das mãos e profundidade das compressões e Movimento completo da massagem cardíaca com um socorrista.

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3- Movimento completo da massagem cardíaca com um socorrista.

4- Manobras de Ressuscitação na presença de dois socorristas.

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5- Acesso a vias aéreas e manobras de ventilação:

1. Remoção de qualquer objeto e/ou secreções da boca 
2. Hiperextensão do pescoço (glossoptose)Se disponível, forneça oxigênio suplementar Formas de Ventilação Artificial: Boca-Boca, Boca-Máscara ou Ambú-Máscara.
i. Hiperextenda o pescoço.
ii. Comprima as asas do nariz (feche bem as narinas).
iii. Inspire profundamente.
iv. Cole firmemente os lábios ao redor da boca do socorrido.
v. Insufle o ar por 2 seg.
vi. Descole os lábios e observe a retração do tórax.
vii. Repita a seqüência por 2 vezes.
viii. A pressão cricóide durante as ventilações, em geral, não é recomendada.

6- Uso de Cardioversão Elétrica na Ressuscitação Cardiopulmonar

A ressuscitação cardiopulmonar e o uso de DEAs (desfibriladores externos automáticos) por primeiros socorristas são recomendados para aumentar as taxas de sobrevivência em PCR súbita extra-hospitalar. 
As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam a existência de equipamentos de desfibrilação automáticos em locais públicos nos quais exista probabilidade relativamente alta de PCR presenciada (aeroportos, estádios etc).
Os DEAs podem ser considerados para o ambiente hospitalar como forma de facilitar a desfibrilação precoce, especialmente nas áreas cujo pessoal não esteja capacitado para reconhecer ritmos ou em que o uso de desfibriladores não seja freqüente. 
Na tentativa de desfibrilação em crianças de 1 a 8 anos de idade com um DEA, o socorrista deve usar, se disponível, um sistema atenuador de carga pediátrico. Se não houver deve-se usar um DEA padrão.
Ao presenciar uma PCR extra-hospitalar e havendo um DEA prontamente disponível no local, o socorrista deverá iniciar a RCP com compressões torácicas e usar, o quanto antes, o DEA. 
Profissionais de saúde tratando PCR em hospitais ou outras instituições com DEAs ou desfibriladores no local devem aplicar as compressões imediatamente e usar o DEA/desfibrilador tão logo o equipamento esteja disponível. 
Se um choque não eliminar a Fibrilação Ventricular (FV), o benefício incremental de outro choque é baixo e o reinicio da RCP terá maior valor do que outro choque imediato. 
Com base nas evidencias existentes, se o choque bifásico inicial não for capaz de encerrar a FV, os níveis de energia subsequentes deverão, no mínimo, ser equivalentes, podendo ser considerados níveis de energia mais altos, se disponíveis.
As pás do DEA são colocadas no tórax desnudo da vítima na posição esterno-apical (anterolateral) convencional: pá torácica (esterno) direita é colocada no tórax ântero-superior (infraclavicular) direito da vítima; pá apical (esquerda) é colocada no torax inferolateral esquerdo da vítima, lateral ao peito esquerdo. Outra posição pode ser a colocação das pás na parede torácica lateral nos lados direito e esquerdo (biaxilares) 

7- Suporte Avançado pós PCR

O acesso vascular, a administração de fármacos e a colocação de via aérea avançada, embora ainda recomendados, não devem causar interrupções significativas nas compressões torácicas, nem retardar os choques.
Objetivos são:
1- Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o RCE
2. Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR
3. Identificar e tratar Síndrome Coronariana Aguda e outras causas reversíveis
4. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica
5. Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia 


Uso de medicamentos
• Adrenalina (Epinefrina): aplicar 1mg EV ou Intracardíaca cada 3 a 5 minutos
• Vasopressina aplcada 40 unidades EV ou Intracardíaca pode substituir a primeira ou segunda dose de adrenalina
• Amiodarona aplicar dose inicial em bolo de 300mg EV e segunda dose de 150mg
• Atropina não é recomendada para uso de rotina no tratamento de AESP/assístole e foi retirada do algoritmo de SAVC para PCR. Para o tratamento de adultos com bradicardia sintomática e instável, infusões de medicamento cronotrópico são recomendadas como alternativa a estimulação