Princípios para o cuidado domiciliar 2 - Oxigenoterapia Domiciliar

Responsabilidades da equipe na execução do procedimento

A assistência domiciliar oferece à equipe multiprofissional uma oportunidade de demonstrar a importância de seu papel como profissionais de competência que desempenham suas funções com base no conhecimento científico.

As intervenções no contexto do cuidado domiciliar devem seguir as práticas de um modelo de assistência à saúde que engloba a técnica, a ciência e a orientação, no intuito de promover o desenvolvimento físico, mental, social e cultural do paciente. Portanto, devemos sempre orientar o paciente, o cuidador e a família quanto aos riscos e cuidados na oxigenoterapia domiciliar.

Na oxigenoterapia familiar é de responsabilidade da equipe de atenção domiciliar e/ou da empresa fornecedora de oxigênio (BRASIL, 2012):

• instalar, no domicílio do paciente, os equipamentos necessários para a oxigenoterapia;
• orientar e treinar o paciente, cuidador ou familiar quanto ao uso do equipamento;
• realizar a manutenção preventiva mensal do equipamento;
• garantir a manutenção corretiva ou substituição dos equipamentos 24 horas/dia, todos os dias da semana;
• atender ao chamado para avaliação de problemas no equipamento sempre que necessário, em no máximo 2 horas.

 Atenção!

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Vale recordar que é de responsabilidade do médico determinar a forma de administração do O₂, mediante avaliação e reavaliações por meio de uma prescrição detalhada que inclua (SANTOS, 2010; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2000):

• o fluxo de oxigênio a ser usado em repouso, durante o sono e em atividades;
• a fonte de oxigênio (se portátil, concentrador ou cliindros);
• o tipo de cateter a ser usado.