Princípios para o cuidado domiciliar 2 - Oxigenoterapia Domiciliar
Intercorrências e contraindicações para a administração do oxigênio domiciliar
Intercorrências e contraindicações para a administração do oxigênio domiciliar
Cada vez mais os pacientes são assistidos dentro dos seus domicílios enquanto ainda necessitam de ventiladores mecânicos, com cânula de traqueostomia ou sob oxigenoterapia. Este cuidado pode ser realizado com relativo sucesso, sendo importante a família e o paciente estarem informados e emocional e fisicamente preparados para compartlihar essa modalidade de assistência. A equipe de cuidado domiciliar deve estar disponível, e o domicílio deve ser avaliado periodicamente para que seja determinado se está adequado ao desenvolvimento seguro, tanto para o paciente quanto para o profissional, das atividades que envolvem a oxigenoterapia (LIMA; VARGAS, 2004).
As atividades de assistência à saúde não são isentas de riscos. O papel da equipe multiprofissional é minimizar os fatores predisponentes, por meio da capacitação profissional, sistematização da assistência de enfermagem e construção de protocolos embasados nas melhores evidências científicas (ANVISA, 2009).
Podemos citar três categorias de riscos associadas à oxigenoterapia domiciliar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 2000), conforme descritas na figura a seguir.
Físicos |
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Funcionais |
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Químicos |
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Não existem contraindicações para a administração do oxigênio domiciliar, entretanto, alguns aspectos podem ser limitantes desta terapia no domicílio, como:
Enfermidades associadas
- enfermidades psiquiátricas graves.
- dificuldades do paciente e de familiares para entender os riscos associados ao tratamento e em manter as medidas de segurança adequadas;
- persistência do tabagismo;
- não aderência ao tratamento farmacológico instituído.
- residência em locais de difícil acesso e com problemas no fornecimento de energia elétrica.
Fonte: (SCANLAN; WILKINS; STOLLER, 2009, adaptado).