PROVAB

DOR DE ORIGEM ENDODÔNTICA

UNA-SUS/UFSC

No campo da Saúde Bucal, o conhecimento acerca da dor de origem endodôntica é de fundamental importância para o adequado processo diagnóstico e consequente cuidado. Aspectos conceituais, procedimentos diagnósticos e terapêuticos da dor de origem endodôntica serão tratados nessa unidade.


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizaram um levantamento das doenças pulpares e periapicais dos pacientes atendidos na clínica das disciplinas que envolvem a endodontia. A partir dos dados coletados nesse levantamento clínico constatou-se a correlação entre diagnóstico e etiologia do problema, demonstrando que 70,1% dos pacientes tinham como etiologia a cárie dentária. Entre os diagnósticos, aproximadamente 50% foram necroses pulpares seguidos de 28% de pulpites agudas, assim, as doenças pulpares abrangeram 29.2% do total dos atendimentos, enquanto as doenças envolvendo tecidos periodontais representaram 70,8% da amostra. Observou-se também que 38% dos pacientes apresentou sintomatologia dolorosa no momento da consulta.

Fonte: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/23887/000447179.pdf?sequence=1

Apesar dos grandes avanços alcançados pela Endodontia, muitos de seus aspectos continuam sendo motivo de polemica e indefinição. A complexidade dos sistemas de canais e as limitações das técnicas e instrumentos fizeram com que o tratamento endodontico fosse quase sempre realizado em duas ou mais consultas, entretanto, já é antigo o desejo de fazê-lo em sessão única, procedimento que tem sido cada vez mais defendido.

Vários pesquisadores expõem que em relação à taxa de dor pós-operatória o número de sessões não produz aumento da experiência dolorosa após o tratamento. Do mesmo modo nos tratamentos de sessão única o índice de ocorrência de flare-ups não se mostrou maior e os níveis de recuperação periapical foram semelhantes.

Vale o destaque do fator mais importante para a obtenção do sucesso, independente do numero de sessões, que é a realização de uma técnica bem executada com conscientização do profissional em realizar satisfatoriamente a limpeza, desinfecção, preparo dos canais e obturação dos canais.

Fonte: http://www.endodontiaclinica.odo.br/media/download_gallery/12.%20Tratamento20endo dontico%20em%20sessao%20unica.pdf

No exercício da endodontia, às vezes nos deparamos com dores que persistem, a despeito do emprego de todos os recursos tradicionais. A situação clínica de um paciente que se apresenta para tratamento endodôntico após longo período de odontalgia não tratada ou terapias endodônticas de longa duração sem eliminação precoce do sintoma doloroso, pode favorecer o aparecimento de desaferentação, dor mantida pelo simpático e sensitização central, apesar de todos os cuidados que a clássica endodontia preconiza, pois as alterações somáticas contínuas podem ser o gatilho para essas alterações.

Entender a neurofisiologia da dor é também uma necessidade do ponto de vista do tratamento, pois, nessas condições dolorosas neuropáticas crônicas, a terapia é diferente do que é proposto pela endodontia tradicional. A atuação será multidisciplinar e poderá ser necessário o uso de farmacoterapia específica.

Fonte: http://www.dtscience.com/index.php/orthodontics_JBA/article/viewFile/204/187

Os profissionais da Atenção Básica devem estar sensibilizados para o reconhecimento dos sinais e sintomas da dor de origem endodôntica como evento agudo em saúde bucal relevante na rotina de atendimento das Unidades de Saúde. O conteúdo disponibilizado busca oferecer subsídios para as práticas diagnósticas e terapêuticas no cuidado a pessoas portadoras deste tipo de dor.

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O conteúdo dessa unidade foi adaptado a partir do módulo Dor de origem endodôntica do Curso de Capacitação em Eventos Agudos na Atenção Básica do Departamento de Saúde Pública da UFSC.

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