PROVAB

TRAUMA DE FACE

UNA-SUS/UFSC

Embora seja consenso que a maioria das situações de trauma de face exige encaminhamento para outros níveis de atenção, é importante que o profissional da atenção básica saiba realizar a avaliação inicial do usuário que demanda atendimento nessa condição aguda. Nesse sentido, a unidade Trauma de Face busca qualificar o conhecimento e a prática odontológica na atenção básica frente ao trauma de face no âmbito da clínica geral.


Pesquisadores da Área de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Piracicaba Unicamp com objetivo de analisar a prevalência, as formas de tratamento e os índices de complicações dos casos de trauma de face realizaram estudo com 1857 pacientes. Dentre as fraturas faciais, houve predominância na região do terço médio da face (56,4%), porém com maior acometimento do osso mandibular (41,3%). As lesões de tecidos moles da face foram representadas principalmente pelas lacerações (31,8%) e abrasões (28,6%). Quanto às formas de tratamento, 55,6% dos casos foram conduzidos conservadoramente, 42,2% foram submetidos ao tratamento cirúrgico e 2,2% dos casos não receberam tratamento algum. A fixação interna rígida por meio de placas e parafusos foi a principal forma de tratamento quando as fraturas faciais foram submetidas à redução aberta e fixação (99,8%). As complicações foram observadas em 4,4% de todos os casos atendidos, sendo a infecção o tipo mais comum (43,7% dos casos com complicações). Portanto, avaliações periódicas da epidemiologia dos traumatismos faciais permitem uma análise detalhada sobre estas lesões, que assistem na instituição de prioridades clínicas e de pesquisa para um melhor atendimento e prevenção de traumatismos futuros.



Fonte: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-415633

Pesquisa realizada em São Paulo com objetivo de determinar a incidência, etiologia e gravidade do trauma facial e lesões associadas, possibilitando entender melhor o seu alcance e magnitude. O sexo mais acometido foi o masculino (78%) e sua incidência foi maior na faixa etária dos 20 aos 39 anos. A etiologia principal foi a violência interpessoal (48,1%), seguida de queda (26,2%), atropelamento (6,4%), esporte (5,4%), acidente de carro (4,2%) e acidente de motocicleta (3,1%). As contusões foram as lesões mais observadas (23,8%), seguidas das fraturas de mandíbula (21,9%). Os traumas associados ocorreram em sua maioria em virtude de atropelamento, mas também em acidentes de carro, queda e violência pessoal. Concluiu-se que as causas de trauma facial são diretamente relacionadas com idade e tipo de lesão. Não foram encontradas evidências de que as causas estejam relacionadas com sexo e gravidade da lesão.

Fonte: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000349638

Estudo conduzido em São José, Santa Catarina, com objetivo de determinar a prevalência das fraturas de face atendidas no ano de 2012, no Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes, observou que 83,3% das vitimas são homens. A agressão, somada aos ferimentos por arma de fogo resultam em 36% do total de casos de fratura facial. Em segundo lugar, e com uma quantidade bastante expressiva de casos, estão os acidentes automobilísticos 35%, seguidas de queda 10% e trauma esportivo 7%.

Fonte: http://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/100295/TCC%20Fredrico%20Gonzaga%20- % 20Vers%C3%A3o%20BU.pdf?sequence=1

Essa unidade enfoca conceitos, informações epidemiológicas, os princípios gerais e tipos de fraturas segundo as estruturas afetadas. Serão detalhados também aspectos como procedimentos fundamentais na abordagem inicial ao paciente que sofreu um trauma de face.

CONTEÚDO ONLINE
Navegue no conteúdo online de Trauma de face clicando abaixo e atualize seus conhecimentos.

Após conhecer e/ou recordar saberes e práticas, você pode exercitar seus conhecimentos por meio de uma situação simulada. Para um bom aproveitamento da ferramenta, sugerimos que você fique atento às anotações disponibilizadas no prontuário em cada etapa.

CASO CLÍNICO
Inicie ao lado para conhecer um caso clínico de uma pessoa que sofreu um Trauma de face.

Agora sugerimos que busque alinhar seu conhecimento, baseado na situação clínica, fundamentando as decisões a serem tomadas no cuidado e processo terapêutico. Nesta etapa, as informações do caso em questão ficam disponíveis no prontuário do usuário e você poderá consultar a qualquer momento.

TOMADA DE DECISÃO
Acesse no link abaixo as possibilidades terapêuticas no caso de Trauma de face.

Seta importante

Nem sempre temos internet disponível, sendo assim, para que você possa continuar seus estudos sobre Trauma de face de modo offline no computador, você pode baixar o texto em PDF no link abaixo.

CONTEÚDO EM PDF
Se preferir ler ou imprimir o texto completo do conteúdo, acesse o link abaixo.

Download PDF

No caso de você preferir estudar o conteúdo de Trauma de face em um Tablet, pode baixar o texto em E-PUB no link abaixo.

CONTEÚDO EM E-PUB
Em alguns tablets é preciso instalar aplicativo específico para leitura de E-PUBs.

Download E-Pub

Para complementar seus conhecimentos, acesse as leituras complementares selecionadas por nossos especialistas.

LEITURA COMPLEMENTAR
Para ampliar seus conhecimentos, recomendamos a leitura de artigos recentes sobre o tema.

É importante que o profissional da atenção básica se mantenha atualizado sobre o tema. Por isso, lembre-se de guardar o material e retomar aos estudos sempre que precisar relembrar as informações apreendidas.


O conteúdo dessa unidade foi adaptado a partir do módulo Trauma de face do Curso de Capacitação em Eventos Agudos na Atenção Básica do Departamento de Saúde Pública da UFSC.

Você chegou ao final da unidade! Feche a janela para retornar ao ambiente.