Atividade 3 - Envio de arquivo

Unidade Didática I

Módulo: Iniciação à metodologia: textos científicos

Atividade 3 - Envio de arquivo

Analise o texto e identifique suas partes, com os termos INTRODUÇÃO, OBJETIVOS, MÉTODOS, RESULTADOS e CONCLUSÃO.

Alterações de indicadores cardiovasculares durante teste de 1resistência máxima, treino de força, resistência localizada e isometria entre coronariopatas.

Os exercícios com resistência, tanto visando ao ganho de força como a resistência muscular localizada, estão cada vez mais presentes nos protocolos de reabilitação cardíaca; porém, alguns guidelines preconizam um período de trabalho aeróbio inicial antes do treinamento resistido. Neste estudo, buscou-se verificar as diferenças de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, percepção de esforço e segmento ST durante o teste de 1resistência máxima (1RM), treino de força, treino de resistência muscular localizada (RML) e isometria em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) treinados e não treinados. Foram instituídos os dois grupos sendo o Grupo A composto por oito pacientes pós Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), sexo masculino, 53,2 anos, sedentários e o Grupo B com oito pacientes pós IAM, sexo masculino, 56 anos, submetidos a exercícios aeróbios em bicicleta ergométrica durante um mês, três vezes por semana, durante 30 minutos. Foram avaliados os seguintes parâmetros: segmento ST (Holter ECAFIX), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) - (Monitor ECAFIX), frequência cardíaca (FC) - (Polar Beat), Oximetria de Pulso (Oxifast TAKAOKA) e percepção subjetiva de esforço (ipeBORG) nos sete momentos (A, B, C, D, E, F, G): (A) Repouso Inicial, (B) teste de 1RM, (C) quatro repetições com 80% de 1RM, (D) 15 repetições com 50% de 1RM para extensão de joelho, (E) 4 repetições com 80% de 1RM, (F) isometria em flexão de 90º de cotovelo com 80% de 1RM durante 40 segundos e (G) dois minutos de repouso após a conclusão de todos os testes. A análise do segmento ST não apresentou alteração significativa, a frequência cardíaca e a pressão arterial sistólica e diastólica do grupo treinado apresentaram médias superiores às médias do grupo de sedentários nas situações B, C, D, G. O grupo treinado apresentou médias inferiores às médias do grupo sedentário nas situações E, F. Os resultados não apresentaram nível de significância (p < 0,05) através da análise estatística de t-Student e demonstram que o teste de 1RM, treino de força, de resistência localizada são seguros tanto para pacientes sedentários como treinados. Ainda, que os exercícios de resistência muscular localizada apresentam maiores valores de FC, PAS, PAD em relação aos exercícios de força. As variações de FC, PAS, PAD durante exercícios com os membros superiores não são tão marcantes nos pacientes treinados quando comparados aos sedentários. Concluímos, com os resultados obtidos com esta amostra, que a ausência de uma fase inicial de treinamento aeróbio não é uma contraindicação para os exercícios resistidos.