Objetivo da vacinação e a meta

Objetivo da vacinação e a meta

 

O principal objetivo da vacinação contra o HPV no Brasil é a prevenção do câncer do colo do útero, refletindo na redução da incidência e da mortalidade por essa enfermidade.Considerando-se que será utilizada a vacina quadrivalente, com os sorotipos 6, 11, 16 e 18, teremos também a prevenção das verrugas genitais (BRASIL, 2014).

Atenção!

É importante lembrar que:

- no Brasil será utilizada a vacina quadrivalente contra o HPV, a vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante);

- o principal objetivo dessa vacinação é a redução dos casos de câncer de colo de útero e das mortes relacionadas à doença. No entanto, também haverá impacto sobre as verrugas genitais;

- serão vacinadas apenas as adolescentes;     

- a vacinação contra o HPV terá início no mês de março de 2014.

 

Monitoramento e vigilância pós-vacinal

O monitoramento e vigilância pós-vacinal são também fases indispensáveis na introdução de uma nova vacina. Para isso, serão realizados investigação de eventos adversos, análises das coberturas vacinais, estudos do impacto das estratégias de rastreamento do câncer do colo do útero adotadas e outras análises, como de prevalência das alterações citológicas e monitoramento dos genótipos de HPV, que permitirão a adoção de medidas de ajustes quando necessário (BRASIL, 2014).

Para avaliação da vacinação será necessária a realização de estudos de curto, médio e longo prazos, conforme descrito no quadro a seguir.

Estudos de curto, médio e longo prazos para avaliação das vacinas

Prazo
(anos após a introdução)

Avaliação primária

Avaliação complementar

Curto (5-10 anos)

  • Prevalência de genótipos HPV em adolescentes sexualmente ativos;
  • Avaliação da adesão à vacinação contra o vírus do HPV.
  • Prevalência de verrugas genitais.
Médio (10-15 anos)
  • Prevalência de lesões pré-cancerosas (com ajuste por cobertura de rastreamento);
  • Prevalência de genótipos de HPV em lesões precursoras.
  • Cobertura de rastreamento;
  • Positividade das provas de rastreamento.
Longo
(≥ 20 anos)
  • Incidência/mortalidade de câncer do colo uterino;
  • Prevalência de genótipos de HPV em câncer invasor.
  • Incidência de outros cânceres por HPV;
  • Cobertura de rastreamento;
  • Seguimento de mulheres com provas positivas de rastreamento.
Fonte: (BRASIL, 2014).
Última atualização: segunda, 3 Nov 2014, 16:43