Urgências e emergências cardiovasculares na Atenção Básica
Avaliação primária
Ao identificar um paciente com AVC (consciente ou inconsciente), os procedimentos de suporte básico devem ser realizados ainda no local. Para conhecer o passo a passo da avaliação primária no suporte básico de vida (que utiliza a mnemônica do ABCDE), sugerimos que você acesse o curso de "Abordagens de adultos em situações de urgência e emergência na atenção básica". Clique aqui para ter acesso ao curso.
O atendimento pré-hospitalar (no domicílio ou na unidade de saúde) deve centralizar-se na (TAMBARA, 2006):
É muito importante que os profissionais de saúde sejam ágeis no reconhecimento dos sinais e sintomas do AVC e na busca rápida do SAMU ou, na ausência deste, do serviço de emergência médica móvel ou emergência hospitalar. Para isso, também é primordial que os profissionais conheçam todas as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, possibilitando a resolução integral da demanda ou transferindo-a, responsavelmente, para um serviço de maior complexidade, dentro de um sistema hierarquizado e regulado (TAMBARA, 2006).
Atenção |
Se o local de trabalho em que você se encontra (unidade de saúde, domicílio, unidade de pronto atendimento) não tem todos os recursos possíveis, você deve solicitar ajuda a um serviço de maior complexidade, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (ligando no 192), por exemplo. Conheça os componentes que fazem parte da linha de cuidado em AVC (BRASIL, 2012b):
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Apesar de a Atenção Básica representar um dos componentes de menor complexidade tecnológica dentro da linha de cuidado, em casos de AVC ela não deve se limitar apenas ao evento agudo. A equipe de AB também deve (BRASIL, 2012b):
No âmbito individual e coletivo |
Realizar ações para promoção de hábitos de vida saudáveis e prevenção das doenças cardiovasculares. |
Nos pacientes com doenças crônicas cardiovasculares |
Deve ser realizado o tratamento, com abordagem ampliada, não restrita à prescrição de medicamentos, mas envolvendo atuação multiprofissional na promoção do autocuidado e cuidado compartilhado, bem como realizando estratificação de risco e acompanhamento próximo dos casos de mais alto risco. |
Na abordagem aos pacientes de risco |
Devem ser ressaltados os sinais de alerta para AVC, enfatizando para que o usuário saiba a importância de procurar os serviços de saúde nos primeiros sintomas, possibilitando o tratamento em tempo oportuno. |
Já na abordagem do evento agudo, quando o usuário procura a unidade com queixas sugestivas de AVC, a equipe deve (BRASIL, 2012b):
- realizar o primeiro atendimento;
- a primeira abordagem ao paciente com déficit focal súbito ou alteração do nível de consciência deve ser feita com o paciente em repouso, em decúbito entre 0 - 15º graus e pode ser através da mnemônica do ABCDE;
- a avaliação deve ser a base para todas as decisões de atendimento e transporte;
- fazer exame neurológico sucinto e, após isso, entrar em contato com a central de regulação de urgência (ou serviço de urgência) para encaminhamento do usuário.
- avaliar sinais vitais e glicemia (afastar hipoglicemia).
Saiba mais |
Sugerimos que você acesse o curso "Abordagens de adultos em situações de urgência e emergência na atenção básica" para conhecer/revisar a mnemônica do ABCDE. Clique aqui para ter acesso ao conteúdo. |
Atenção |
Para conhecer os principais protocolos na assistência ao paciente vítima de acidente vascular cerebral, recomendamos, fortemente, a leitura completa do Manual de Rotinas para Atenção ao AVC (BRASIL, 2013c). Para ter acesso, clique aqui. |